Não sei se vocês sab
em, mas toda a mulher passa por fases se tratando do quesito "paixão". Na verdade, algumas ficam estacionadas em uma fase só, mas , tentarei, de forma simplificada, explicar as fases e suas características principais.Basicamente, toda mulher já se apaixonou por um coleguinha de sala e 90% delas não foi correspondida. Isso, claro, porque os homens amadurecem bem depois que nós, mulheres e, enquanto você repara no seu largo sorriso cheio de dentes-de- leite, ele está preocupado em saber qual o novo jogo que a Nintendo lançou (isso na minha época. Para as mais velhas que eu, o exemplo do Atari ou do Master sistem se aplica também.. rs :D). Mas a questão é: Quando somos meninas nos preocupamos mais com a beleza do que com o caráter do sexo oposto (até porque eles não o definem até os 40 anos ou até aceitarem Jesus em seu coração, ou sei lá o quê. Na verdade tem uns que nunca o definem). Essa fase é a da imaturidade.Quando amadurecemos, começamos a procurar no outro algo que nos complete. Essa é a chamada fase do romantismo. A maioria das mulheres nunca passam dessa fase e ficam boa parte das suas vidas esperando um príncipe encantado que nunca chega; ou quando chega tem alma de sapo (conhece esse tipo? Falaremos deles num outro dia) e acaba jogando todas as expectativas da nossa sonhadora ao vento. Assim, nasce a mulher frustrada. Esse tipo de mulher é muito fácil de ser reconhecida. Você já ouviu alguma amiga / conhecida (ou até mesmo você) dizer: “homem nenhum presta” ou “Eu traio mesmo, porque sei que sempre serei traída” ou até “Pode trair, mas não me deixe descobrir, porque se eu descubro...” ? Pois bem, sinta – se lisonjeada em conhecer (ou descobrir em você) esse tipo de mulher. Mas não se aflinja! Quando eu digo “mulher frustrada” não quero dizer que sua vida é frustrada, apenas que você é frustrada nos relacionamentos, mas isso você supera! Afinal, a última fase é a melhor; e eu tenho certeza que você vai querer chegar lá. Mas antes disso, deixe- me falar uma outra característica marcante dessa fase: a cegueira! Essa é a pior pra mim, pois permite que nós mulheres deixemos de enxergar o que tá na nossa frente e passemos a enxergar só as qualidades do outro, terrível! Porém, eu deixarei pra comentar isso em outro post, pois esse assunto além de ser extenso, nada me agrada.A última fase é a da realização. Bom, quando falamos em realização imaginamos logo um marido bonito e bem-sucedido, filhos sadios e amáveis e uma casa enorme com um carro importado na garagem. Acontece que realização não tem nada a ver com isso. Vamos botar os pés no chão, meninas! Se vocês querem chegar na última fase , têm que sair primeiro da fase do romantismo, do sonhar e esperar sentada que as coisas venham fáceis. Em primeiro lugar, a palavra realizar vem de realidade, tornar real o que se sonha e não tornar a realidade um sonho, entendem? Você só vai conseguir alcançar a realização quando se amar primeiro ( eu adoro essa parte!). Afinal, pra quê cargas d’agua você quer um carro importado na garagem? Para que todas as suas amigas/conhecidas vejam o quanto o seu marido é bem sucedido? Aprenda uma coisa, meu bem: A maioria dos homens bem sucedidos são infiéis. Tire isso pelos empresários de renome que sempre aparecem na mídia trocando de namorada, casando de novo... Acho que isso não é por acaso, é? Então assim, você tem que tornar real trazendo pra sua realidade. Cada uma de nós tem personalidades distintas e,portanto, desejos distintos também. O que temos que fazer é procurar nesse alguém características que supram esses desejos. Agora, veja bem... Cuidado para não se perder na fase do romântismo e achar que a pessoa tem que te completar em tudo; ou retroceder para a fase da imaturidade e achar que apenas um rostinho bonito ou um carro, dinheiro, status irão suprir os seus desejos. Como eu disse anteriormente: SE AME PRIMEIRO! Pense nas suas qualidades, nas virtudes que você tem e se o outro possui qualidades similares ou se as virtudes dele são suficientes pra te fazer bem e depois disso tudo, visto que você encontrou alguém legal vá em frente. Agora, é um “vá em frente” com cautela. No próximo post falaremos melhor sobre isso.Mas então, em que fase você está neste exato momento? Pense sobre isso! ;)Bjinhos descolados!
Bom, eu não v
ou começar o blog falando sobre o que é ser uma mulher descolada. Vou fazer um pouco diferente, vou falar de mim e assim vocês vão entender como eu decidi estudar sobre a posição da mulher nas relações pessoais e consigo mesma. É engraçado que quando falamos em relações pessoais pensamos logo em psicólogos,mas se você for parar pra pensar, a maioria das psicólogas quando resolvem estudar sobre relacionamentos acabam virando terapeutas de casais e acabam esquecendo quem são e o que verdadeiramente pensam de cada situação, elas se anulam. Eu prefiro me olhar como mulher na nossa sociedade e dizer “basta!” pra isso tudo! O interessante é pensar que toda mulher tem uma história de “apaixonite aguda” pra contar, né? Toda mulher já chorou por um homem e já fez coisas por um (que na maioria das vezes não mereceu) da qual se arrepende; e, se não fez, pode ter certeza que ainda vai fazer.
Quando eu era criança me apaixonei por um coleguinha de sala. Apesar do sentimento não ter sido mútuo, eu sustentei aquilo por 4 anos. Bom, eu poderia dizer que eu era apenas uma menina, saindo da infância e entrando na pré – adolescência, mas o que me intriga é como eu consegui gostar de uma pessoa que não me dava a menor bola por tanto tempo. E o pior é que, pelo fato daquele menino não me olhar como ele olhava pras meninas mais populares da sala eu achava que ninguém mais poderia olhar. Resultado: eu virei uma pré adolescente desarrumada e sem nenhuma alto- estima. Eu fui me fechando em um casulo que parecia nunca ter fim. Até que um dia, graças a um outro garoto que entrou na minha vida, eu comecei a me valorizar. Graças a esse garoto, que dizia o quanto eu era bonita todos os dias, eu comecei a perceber que eu realmente era. Eu comecei a enxergar que eu tinha a minha beleza particular. Depois disso eu parei de pensar: “ Ah se eu tivesse aquele cabelo” ou “Poxa, como eu queria ter um olho daquela cor” e até “Se eu tivesse a beleza da Ana Paula Arósio”... Eu tive que entender com 12 anos que eu era eu mesma e que se eu quisesse melhorar a aparência, teria que me enxergar como eu verdadeiramente era e não ficar me comparando com os outros. Eu nunca teria os olhos da Ana Paula Arósio e muito menos o corpo da Angelina Jolie, mas eu tinha os meus olhos e o meu corpo, com a sua beleza singular e suas características que podiam ser aperfeiçoadas com maquiagem, malhação, o que seja. Naquela época eu não sabia, mas eu já tinha entendido o que era ser uma mulher descolada.
Bom, depois de passar 4 anos da minha vida escrevendo bilhetinhos pra alguém que os rasgava na minha cara, resolví dedicar meu coração a alguém que não pudesse me machucar com palavras: Léo Dicaprio. (tudo bem, podem zoar! Todo mundo tem sua época brega,eu tive a minha e tô me abrindo com vocês!)Mas acreditem ou não, aprendí uma boa lição com o Léo. Nunca dedique seu tempo a algo que não é recíproco. Quando eu percebí que o Léo nunca me daria a atenção que eu dava lendo todas as matérias ao seu respeito, nunca retribuiria os beijos que eu dava nas capas de revista com gosto de parede (é, gosto de parede! Vão dizer que vocês nunca experimentaram dar uma boa lambida ?) e nunca, mas nunca mesmo saberia da minha existência, resolvi vender minha coleção de mais de 200 fotos para uma amiguinha de sala (Sim, eu era uma mercenária!.Mas fazer o quê? Eu tinha só 13 anos, não tinha mesada, emprego, imóveis, nada! Só umas fotos do Léo e o arrependimento de ter gasto tanto com elas.) e percebí que realmente eu gastava muito do meu tempo em algo que não me acrescentava nada. É assim no nosso dia – a- dia nós dedicamos a maior parte do nosso tempo em coisas fúteis, mas que acabam se transformando no que é mais importante pra nós. Não adianta dizer que não, isso é regra! Quer ver? Pare e pense no que você mais faz no seu dia – dia... Não digo trabalho e coisas do tipo, porque são coisas das quais somos “obrigados” a fazer, mas coisas que fazemos por livre e espontânea vontade. Pare de fazer essa coisa a qual você se dedica por uma semana e veja o resultado. Você entende aí o valor que você dá aquilo. Eu sei disso porque uma vez fiquei sem net por 2 semanas e quase tenho um troço. Caramba, parecia que eu estava sem roupa! Eu me sentia impotente. Preferia ficar sem secador e chapinha do que sem net (na verdade, acho que só sem secador,vai). Mas é isso, mulher descolada se ama, não perde tempo com coisas fúteis que nada lhe acrescentam. É aquela que abre a boca para dizer à um homem como é o seu dia ou o que gosta de fazer e o deixa sem reação. Ela é segura de si e sabe o seu valor, sabe o que quer. Quer saber mais sobre como ser uma mulher descolada? Continue acompanhando os outros posts, comente, tire dúvidas, dê sua opinião. Bjinhos descolados!